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sábado, 21 de dezembro de 2013

"PREVENIR É MELHOR QUE REMEDIAR!" (DENGUE)


Na bioconstrução diversos materiais são reaproveitados, exercendo novas funções e até tomando novas formas. 

Aqui na Casa de Cupim dentre as várias técnicas bioconstrutivas que utilizamos está o "Earthship" bastante aplicada em construções alternativas pelo mundo à fora, pela sua facilidade, resistência e flexibilidade da estrutura e também por ter como matéria prima o uso de terra e pneus, este ultimo um produto que se tornou simbolo de lixões, de descaso público, e taxado como de alto custo para reciclagem, além de que quando depositado de forma não cuidadosa, se torna esconderijo e lugar propício a proliferação de vetores de inúmeras doenças, como a dengue.

Como medida preventiva contra a proliferação desses agentes indesejáveis, como o mosquito, e também para zelar pela própria saúde dos habitantes dessa residência, e dos vizinhos, a cada 20 dias é realizada a aplicação de Hipoclorito de sódio à uma concentração de 4% (água sanitária) em todos os pneus que ainda não foram utilizados em nenhuma obra, evitando assim a proliferação das larvas, e realizando o controle o mosquito.


Cloro em Síntese

Estudo confirma a eficácia do cloro no controle à dengue

"O certo é utilizarmos 1ml de água sanitária 
com concentração de 4% de hipoclorito de sódiopara cada litro de água."
(Dr. Octavio Nakano, Professor do Departamento de Entomologia, 
Fitopatologia e Zoologia Agrícola da Esalq)


Os estudos realizados pelo Laboratório do departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq) para a comprovação da eficácia do uso do cloro para a eliminação da larva do Aedes aegypti deram positivos. Os ensaios, solicitados pela Abiclor (conforme citado na edição de fevereiro do Cloro em Síntese), constataram que o uso do hiplocorito de sódio (4%) na água mata as larvas do mosquito.
Os testes consistiram na diluição do hipoclorito de sódio (1,5%; 2,0% e 2,5%) em água de torneira. Foram realizadas três diluições para cada litro de água com quatro tratamentos e quatro repetições (sendo cada uma delas feita em um pote plástico com cinco larvas cada um).
As avaliações foram realizadas a partir da contagem das larvas vivas e mortas minutos após sua colocação em cada diluição. Porém os resultados obtidos nesse primeiro ensaio não foram satisfatórios. Foi realizado, então, um segundo ensaio com a utilização do produto 2.0% e 2.5%, em dosagem dupla, ou seja 2ml de cada concentração, equivalente a 4% e 5%. Os demais procedimentos foram iguais aos primeiros testes.
Os resultados apontaram que a diluição a partir de 4% foi suficiente para matar as larvas do mosquito Aedes aegypti durante o período do teste, compreendido entre 07 a 27 de março, portanto, um residual de 20 dias, considerado o suficiente para o seu controle. Durante esse período a água não foi substituída, apenas as larvas eram trocadas na medida em que morriam, ocorrendo isso diariamente.
"O uso do hipoclorito de sódio nessas condições é totalmente eficaz", afirma Dr. Octavio Nakano, Professor do Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola da Esalq e responsável pelos ensaios. De acordo com ele, a concentração de hipoclorito de sódio deve estar escrita nos rótulos das embalagens. "O certo é utilizarmos 1ml de água sanitária (com concentração de 4% de hipoclorito de sódio) para cada litro de água. Para vasos e pratos de plantas deve-se calcular a quantidade em cima dessa base", explica o Professor.
A vantagem, ressalta Nakano, é que todos têm acesso fácil à água sanitária. "Muitas vezes as pessoas têm o produto em casa para prevenção da dengue e não sabem", completa. Uma vez que o hipoclorito de sódio for colocado na água, a mesma pode ficar parada por até vinte dias que nenhuma larva do mosquito será desenvolvida.


                                                                                       Fonte: http://www.abipla.org.br/cloro.htm









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