(...) Muitos acham que uma mesa abundante é aquela cheia de pratos numa
festividade. Ao contrário, uma mesa abundante é aquela em que há pessoas com as
quais se possa repartir aquilo que ali está. Há muitas mesas, por exemplo, em
algumas comemorações, alguns jantares, algumas ceias que estarão cheias de
coisas e sem nenhum afeto de ninguém que esteja convivendo ali, sem que haja um
desejo, de fato, de estar junto.
A fartura não se remete exclusivamente a um excesso de
coisas, mas a presença de situações de simpatia, de convivência partilhada, de
um modo de estar junto, que signifique abundância de afeto, de prazer, de
amorosidade. Podem parecer palavras piegas, mas não tem importância.
O que vale é que não retenhamos a ideia de fartura apenas no
excesso material. fartura de afeto, isso sim.
Pensar bem nos faz bem! Volume 2 Página 135
– Mário Sérgio Cortella
Nosso almoço reuniu os mestres Horneiros e seus acadêmicos, nossos amigos e familia.. Contaminando com nossos sonhos, empoderando pessoas, fazendo mais com menos.